Histórias que seguem em frente: a força de quem transporta e cultiva o Brasil

No dia 25 de julho, duas datas ganham destaque no calendário regional: o Dia do Colono e Motorista e o Dia Internacional da Agricultura Familiar.

Histórias que seguem em frente: a força de quem transporta e cultiva o Brasil
Histórias que seguem em frente: a força de quem transporta e cultiva o Brasil (Foto: Reprodução)

Santa Cruz do Sul, julho de 2025 – No campo e na estrada, há histórias que vão além do trabalho: são trajetórias de quem cultiva, transporta e recomeça. No dia 25 de julho, duas datas ganham destaque no calendário regional: o Dia do Colono e Motorista e o Dia Internacional da Agricultura Familiar. Neste ano, o momento tem ainda mais significado para produtores e transportadores do Sul do país, que enfrentaram, em 2024, uma das maiores tragédias climáticas da história recente do Brasil.

No epicentro da reconstrução, estão homens e mulheres que não só retomaram suas rotinas, como reinventaram caminhos. É o caso de Jair Fischer, motorista, 50 anos, e da produtora Géssica, ao lado do marido Jaime, três nomes entre tantos que ilustram a força e a resiliência de famílias ligadas à agricultura e ao transporte, e que fazem parte da rede de produtores integrados à JTI.

Um ano depois da água, o retorno à estrada

Em maio de 2024, quando as enchentes atingiram Sinimbu (RS), o pátio de Jair Fischer virou cenário de destruição. “Capotaram três caminhões. Nunca tinha visto algo parecido. Foram dias de desespero, mas também de muita solidariedade”, lembra Jair. “Pessoas que a gente nem conhecia chegaram para ajudar. Foi o que nos deu força para continuar.”

A retomada começou em menos de 20 dias. O filho, Dieison Janiel, de 29 anos, já estava ao lado do pai no dia a dia do transporte. E logo se somaram à recuperação a filha, Ketlyn, de 18, e a esposa, Márcia, que também é produtora integrada da JTI. “A gente sempre trabalhou junto. O que nos ajudou a voltar foi saber que a gente tinha estrutura, parceria com a empresa e o apoio da comunidade”, diz Jair, que hoje conta com cinco caminhões, empilhadeira, caminhonete e um pavilhão próprio.

Jair começou sua trajetória na JTI ainda em 2008, após 14 anos como motorista de ônibus. “Era uma empresa nova para gente, mas a relação foi se construindo. A JTI abriu portas para eu crescer, se especializar, investir”, diz. A história dele reforça a importância do transporte como elo entre o campo e o mercado, papel ainda mais relevante em tempos de reconstrução.

Recomeço do zero: agricultura familiar com novos planos

A cerca de 12 quilômetros dali, na antiga propriedade da família, a agricultora Géssica Buboltz viu a água invadir tudo. “A água chegou a quase dois metros. A gente perdeu móveis, estrutura, parte das plantações. Ficamos sem chão”, conta. Ela e o marido, Jaime, hoje são pais de dois meninos: Ismael, de 8 anos, e Samuel, de 4. Foram eles, segundo Géssica, o maior motivo para não desistir.

“Pensamos: a gente precisa mostrar para eles que dá para recomeçar. Que é possível plantar de novo, mesmo depois da perda”, diz. E foi o que fizeram. Dois meses após as enchentes, a família retornou à antiga propriedade, foi quando a JTI entrou em contato, mapeou as perdas e mobilizou uma rede de apoio com doações de mobília, recursos financeiros e suporte técnico. Hoje, a família vive no centro de Sinimbu e prepara uma nova área de cultivo (mais plana e produtiva) para plantar 20 mil pés de tabaco, número maior que os 15 mil da propriedade anterior.

“A agricultura familiar é isso: adaptação, união, recomeço. A gente planta, colhe, cria os filhos e projeta o futuro. E ter com quem contar nesse processo faz toda a diferença”, afirma Géssica, que também se especializou em um curso de Defensores Agrícolas oferecido pela JTI. Jaime, que concilia o trabalho no campo com a função de motorista de transporte escolar, agora cursa Ciências Contábeis. “Estamos reinventando nossos papéis, e é o tabaco que continua dando a base pra isso.”

JTI e o compromisso com o desenvolvimento rural

Presente em mais de 10 municípios brasileiros, a JTI atua em parceria com produtores e transportadores integrados nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, promovendo formações técnicas, ações de apoio social e programas de incentivo ao desenvolvimento rural sustentável.

“A JTI acredita na força das pessoas que estão no campo e na estrada. São elas que movem a cadeia produtiva e constroem, todos os dias, a segurança alimentar e logística do país”, afirma Roberto Macedo, líder das Operações de Tabaco em Folha da JTI no Brasil. “Após as enchentes de 2024, nosso foco foi dar condições reais para que nossos produtores integrados e suas famílias recomeçassem com dignidade, estrutura e perspectiva de futuro.”

As histórias de Jair, Géssica e Jaime se entrelaçam às milhares que marcam o 25 de julho. Um dia para celebrar o trabalho, mas, acima de tudo, para reconhecer a resiliência silenciosa que mantém o Brasil de pé.

Sobre a JTI

A JTI, integrante do Grupo JT, é uma das empresas internacionais líderes em tabaco, com presença em mais de 130 países. É proprietária das marcas Winston e Camel, respectivamente a segunda e a terceira maiores marcas de cigarros do mundo. Outras marcas globais incluem MEVIUS e LD. A JTI também é referência na categoria de Produtos de Risco Reduzido, com marcas como o tabaco aquecido Ploom e os sachês de nicotina Nordic Spirit. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 46 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer Global pelo 11º ano consecutivo em 2025. No Brasil, são mais de 1,5 mil colaboradores em 10 Estados. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de cerca de 12 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em mais de 20 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são Winston, Djarum e Camel, essa última também exportada para a Bolívia. Saiba mais em www.jti.com/brasil.


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