Consórcio Cidirur-RS discute decreto de emergência para pressionar Estado contra o maruim e cobra apoio em saúde

Reunião extraordinária debateu a necessidade de agilizar pesquisas sobre o mosquito e avaliou proposta de atendimento hospitalar regional; prefeitos querem ação mais firme do governo estadual.

Consórcio Cidirur-RS discute decreto de emergência para pressionar Estado contra o maruim e cobra apoio em saúde
Consórcio Cidirur-RS discute decreto de emergência para pressionar Estado contra o maruim e cobra apoio em saúde (Foto: Reprodução)

Na tarde desta quinta-feira, 5 de junho, o Consórcio Cidirur-RS realizou uma reunião extraordinária com prefeitos e representantes dos municípios consorciados para tratar de duas pautas urgentes: a infestação de maruins na região e a proposta recebida do Hospital de Torres para atendimento à população dos municípios do entorno.


O presidente do consórcio e prefeito de Morrinhos do Sul, Marcos Vinícius, destacou a intenção dos membros em decretar situação de emergência em saúde pública. O objetivo é chamar a atenção do Governo do Estado para a urgência nas pesquisas de combate à praga que há sete anos afeta a vida de moradores urbanos e rurais.


“No inverno há uma trégua, mas com os dias quentes a infestação volta com força. O maruim já está dominando todos os ambientes, e a população não pode mais esperar. Vários municípios entrando em decreto vai trazer o olhar do governo gaúcho para cá, onde muitas vezes somos esquecidos”, declarou.


Além da questão sanitária, o encontro também abordou a proposta encaminhada pelo Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, de Torres, para atendimento dos moradores dos municípios consorciados. A medida visa suprir a demanda por atendimentos de média e alta complexidade na região.


O diretor do consórcio, Flávio “Ratinho”, defendeu que o atendimento de alta complexidade deve ser garantido com apoio do Estado. “É uma responsabilidade do governo estadual. Os municípios podem ajudar, mas o Estado precisa colocar recursos junto, para garantir um atendimento digno e humanitário aos nossos cidadãos”, afirmou.


A proposta será avaliada pelos gestores municipais e deve ter uma definição nas próximas semanas.

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