Presidente da Câmara cobra que governo do Estado trate abastecimento de água em Mampituba como prioridade
Em discurso na tribuna, o parlamentar afirmou que a crise hídrica enfrentada pela cidade exige atenção contínua, planejamento e investimentos estruturais.

Na sessão ordinária da última terça-feira (3), o presidente da Câmara de Vereadores de Mampituba, Ricardo dos Santos (Republicanos), destacou a urgência de o governo do Estado tratar o abastecimento de água no município como prioridade. Em discurso na tribuna, o parlamentar afirmou que a crise hídrica enfrentada pela cidade exige atenção contínua, planejamento e investimentos estruturais. “A gestão da água não se resolve em um mandato. É preciso um plano de longo prazo, com o envolvimento do Estado, para garantir segurança hídrica à população”, afirmou.
Ricardo lembrou que, diante da situação crítica do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DEEMAEM), a Câmara solicitou ao Executivo a decretação de estado de calamidade pública, o que possibilitou a liberação de R$ 250 mil pelo governo estadual. Apesar da conquista, o presidente reforçou que os recursos emergenciais são apenas paliativos. “O problema não é pontual, é estrutural. O Estado precisa assumir essa responsabilidade como prioridade, com políticas públicas eficazes e apoio técnico permanente".
O vereador também lamentou a recente saída do diretor do DEEMAEM, Abraão Martins, que pediu desligamento do cargo devido às dificuldades enfrentadas pelo departamento. “Perdemos um profissional competente e dedicado, mesmo com limitações graves”, destacou.
Ainda durante sua fala, Ricardo dos Santos voltou a cobrar soluções da CEEE Equatorial para os constantes problemas no fornecimento de energia elétrica no município. Mesmo após a empresa enviar ofício em resposta aos pedidos da Câmara, o presidente afirmou que a situação pouco mudou. “As quedas de energia continuam, e a demora no atendimento técnico compromete a vida da população”, disse. Ele relatou casos de agricultores que precisaram investir em geradores próprios para não perderem suas plantações.
O presidente relembrou que a Câmara vai acionar o Ministério Público, além de já ter tomado outra série de providências , mas os resultados ainda são insuficientes. Segundo ele, a população segue sendo penalizada pela falta de estrutura e pelo descaso com serviços essenciais.
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