Presidente da CDL de Três Cachoeiras exige soluções para frequentes quedas de energia

Marcelo Monteiro propõe união de empresários e cidadãos em busca de ressarcimento

Na sessão da Câmara de Vereadores de Três Cachoeiras realizada ontem, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Marcelo Monteiro, utilizou a tribuna livre para expor a preocupação da entidade com as frequentes quedas de energia elétrica na cidade, que vêm afetando o comércio e a população em geral. Monteiro destacou que, na última semana, foram registradas até duas quedas de energia por dia, e as explicações fornecidas pela Equatorial, empresa concessionária, não oferecem uma solução satisfatória.

Monteiro propôs que empresários e cidadãos se unam na criação de um relatório detalhando os prejuízos causados pelas interrupções, com o objetivo de buscar posteriormente uma representação jurídica para garantir o ressarcimento por eventuais danos. O presidente da CDL também sugeriu uma comunicação mais direta e eficaz com a concessionária, criticando as melhorias prometidas pela empresa, que, segundo ele, não surtiram efeito.

Na mesma sessão, o vereador e líder de governo Marcelo Paulart declarou que, através de seu gabinete, conseguiu algumas melhorias em pontos específicos da cidade, mas reconheceu que os esforços são insuficientes diante da gravidade do problema. Paulart afirmou que continua solicitando intervenções, mas que a situação ainda demanda uma solução mais ampla e definitiva.

A vereadora Elis, do MDB, também usou seu espaço na tribuna para manifestar apoio à ação da CDL. Ela relatou que as quedas de energia afetaram residências e empresas, resultando em queima de equipamentos e interrupções em suas atividades. Elis sugeriu a elaboração de uma moção de repúdio contra a concessionária e a realização de uma audiência pública, reunindo empresários e a população para discutir o problema. A vereadora também propôs a participação de deputados estaduais, enfatizando a necessidade de cobrar o compromisso dos parlamentares com as questões da privatização do serviço.

Segundo Elis, no ano passado, a Equatorial havia anunciado o aumento de equipes de atendimento para serviços de reparo, mas essa promessa não foi cumprida. Ela relatou que, recentemente, precisou contratar um serviço particular para solucionar problemas na rede elétrica de sua residência e questionou como ficam os cidadãos que não dispõem de recursos para custear esse tipo de reparo.

Por Junior Guimarães