Grupo Equatorial reforça combate ao furto de cabos e materiais com nova edição da Operação Equi-Cobre
Em uma semana, ações do setor de inteligência resultaram na prisão de cinco pessoas pela Polícia Civil e Brigada Militar no RS

O Grupo Equatorial realizou, na manhã desta sexta-feira (22), mais uma edição da Operação Equi-Cobre, uma iniciativa estratégica com as Polícias Militar e Civil que acontece três vezes ao ano, nos sete estados onde a companhia opera a distribuição (Rio Grande do Sul, Goiás, Alagoas, Piauí, Maranhão, Pará e Amapá).
A operação tem o objetivo combater o comércio ilícito de materiais pertencentes à concessionária, fortalecer a parceria com órgãos de segurança pública e conscientizar a sociedade sobre os riscos e impactos desse tipo de crime.
A ação intensifica o combate ao furto de cabos de cobre e visa proteger a infraestrutura essencial de energia para garantir a continuidade do serviço para milhões de brasileiros onde o Grupo Equatorial opera com a distribuição de energia elétrica.
“O furto de cabos e equipamentos não é apenas um crime contra o patrimônio, mas também coloca em risco a vida da população, prejudica o fornecimento de energia e impacta serviços essenciais como hospitais, escolas e centros comerciais”, informou Johnathan Costa, gerente corporativo de segurança empresarial.
No Rio Grande do Sul a ação aconteceu nas cidades de Capão da Canoa e Santo Antônio da Patrulha. Foi realizada a fiscalização em diversos comércios de sucata. As equipes entregam material informativo e também colaram cartazes alertando sobre o comércio ilegal de material furtado da rede elétrica.
A Equatorial Energia segue investindo em tecnologia, inteligência corporativa e parcerias estratégicas para prevenir perdas, aumentar a segurança do sistema elétrico e apoiar as autoridades no combate ao crime organizado.
Cinco presos em uma semana
Em uma semana, ao menos cinco pessoas foram presas por furto, receptação e venda de cabos furtados da CEEE Equatorial pela internet. Na sexta-feira passada, dia 15, um homem foi flagrado com mais de 350 metros de cabos furtados da rede elétrica, também sendo vendidos pela internet.
Na quarta-feira (20), a equipe de inteligência da distribuidora flagrou a venda de cabos de propriedade da companhia também sendo oferecidos em plataformas de comércio eletrônico.
“Eles estavam anunciando e tentando fazer a venda desse material de origem espúria, motivo pelo qual os dois foram autuados em flagrante delito pelo crime de disposição de coisa alheia como próprio”, afirmou o delegado Arthur Raldi, da 16ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, responsável pelas prisões.
Na madrugada de sexta-feira (22) dois homens foram presos pela Brigada Militar em São José do Norte, no litoral Sul do estado. A polícia encontrou com eles cerca de 40 kg de cabos furtados, equipamentos usados para furtar material elétrico e até mesmo uma arma de fogo. Próximo do local da prisão a polícia localizou mais 180 kg de cabos. Os dois foram encaminhados para a Penitenciária de Rio Grande.
A empresa reforça à sociedade o alerta sobre os riscos do manuseio irregular de cabos energizados, e pede aos comerciantes e a população a serem aliados no enfrentamento ao comércio ilegal de cobre.
Legislação mais rígida
Conforme a Lei nº 15.181, sancionada em 28 de julho de 2025, os crimes de furto, roubo e receptação de fios, cabos e equipamentos utilizados no fornecimento ou transmissão de energia elétrica agora têm punições mais severas.
A pena para furto qualificado de materiais usados em serviços essenciais foi elevada para 2 a 8 anos de reclusão, além de multa. Em casos de roubo que comprometa serviços públicos essenciais, a pena passa a ser de 6 a 12 anos de reclusão e multa.
Para o crime de receptação simples, a pena pode chegar a 4 anos de reclusão e multa. No caso de receptação qualificada, a pena é de até 8 anos, mas pode ser dobrada se envolver bens ligados a serviços essenciais, podendo chegar a até 16 anos de reclusão e multa.
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