Hospital Moinhos de Vento realiza cirurgia com braço robótico em tumor raro na coluna

Procedimento de alta complexidade contou com tecnologia de neuronavegação e garantiu maior precisão e segurança ao paciente

Hospital Moinhos de Vento realiza cirurgia com braço robótico em tumor raro na coluna
Hospital Moinhos de Vento realiza cirurgia com braço robótico em tumor raro na coluna (Foto: Reprodução)

O Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), referência nacional e internacional em saúde de alta complexidade e tecnologia, busca constantemente, por meio de procedimentos avançados e serviços com foco em inovação, garantir a melhor assistência aos pacientes. Entre seus destaques está o Parque Robótico, criado em 2018, onde já foram realizados mais de 3 mil procedimentos em diversas áreas, com ganhos em precisão, segurança e tempo de recuperação.

Entre elas está a neurocirurgia robótica, que utiliza robôs para auxiliar em procedimentos cirúrgicos na coluna vertebral. Essa técnica minimamente invasiva permite ao cirurgião realizar cirurgias complexas com maior exatidão, menor risco de complicações e recuperação mais rápida para o paciente.

No dia 8 de julho, equipe do Hospital Moinhos de Vento realizou cirurgia com o braço robótico Cirq em um paciente com Hemangioendotelioma Epitelioide. O diagnóstico da doença é difícil por se tratar de um tipo raro de tumor vascular, originado nas células que revestem os vasos sanguíneos, que atinge cerca de uma pessoa a cada um milhão.

O tumor estava localizado na vértebra T2, uma região de difícil acesso da coluna torácica. Com o apoio da robótica e do sistema de neuronavegação — uma espécie de GPS adaptado à anatomia humana —, a equipe médica conseguiu realizar a operação com maior segurança e exatidão.

De acordo com o neurocirurgião Tobias Ludwig do Nascimento, responsável pelo procedimento, a técnica reduz significativamente o risco de falhas. “Na cirurgia convencional, até 20% dos parafusos podem ser mal posicionados. Com a neuronavegação e a utilização de robôs para a realização dos procedimentos, a taxa de erro é inferior a 1%”, explica o especialista. “A precisão milimétrica do braço robótico diminui a chance de novas lesões e a necessidade de reintervenções”.

O paciente, de 42 anos, passa bem, apresenta boa evolução clínica e segue em acompanhamento médico em casa.

Crédito da imagem: Divulgação Hospital Moinhos de Vento


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